Quando ouvi o Panic At The Disco pela primeira vez, pensei: "Que cópia descarada do Fall Out Boy!". Essa primeira impressão fez bastante sentido quando descobri que Pete Wentz, o baixista do Fall Out Boy, foi quem tirou o Panic da garagem ao fazê-los assinar com a gravadora independente Fueled By Ramen sob o selo pessoal do FOB, Decaydence. Por esse e outros motivos, A Fever You Can't Sweat Out, primeiro disco dos rapazes, lançado em 2005, mal chamou a minha atenção, a despeito da euforia do público jovem. Gosto de três músicas daquele CD, e só.
Panic era para ser mais uma daquelas bandas que passam eternamente despercebidas aos meus ouvidos, cujas mp3 eu baixaria apenas por baixar, só para ter. No entanto, qual não foi a minha surpresa quando, um belo dia, zapeando pelos canais de TV, deparei-me com o clipe de Nine In The Afternoon na MTV. Como grande fã dos Beatles que sou, não pude deixar de perceber as referências ao Fabulous Four e fiquei curiosa o suficiente para realizar uma rápida pesquisa no Google. Descobri que o Panic estava para lançar um novo disco, Pretty Odd, e que, aparentemente, em lugar de mingauzinho de aveia, estavam era consumindo muito, muito, muito BEATLES como inspiração. OK. Ganharam a minha atenção.
Pretty Odd está a milhares de anos luz de Fever, mas isso não significa que seja algo absolutamente original. Pelo contrário. Brendon Urie, Ryan Ross e parceiros certamente passaram longas horas em companhia de seus velhos LPs dos Beatles - Rubber Soul, Revolver e, principalmente, Sgt. Peppers - tentando aprender o segredo da música pop diretamente da fonte.
Imagino que as freqüências psicodélicas afetaram a mente dos rapazes ao ponto de não saberem mais a diferença entre utilizar influências para criar algo novo e utilizá-las para criar rascunhos do que poderiam ter sido músicas da sua banda preferida. Essa é a sensação que prevalece durante toda a experiência de escutar Pretty Odd, e basicamente resume a questão. Não, não é uma cópia dos Beatles. Não, não é um original do Panic At The Disco. É... algo entre os dois polos. E eu gostei.
Panic! At The Beatles
Pretty Odd inicia com uma fanfarra a la Sgt. Peppers, com direito a background do público gritando e tudo o mais. A introdução, que recebeu o nome de We're So Starving, tranquiliza os fãs com frases como "You don't have to worry cause we're still the same band" e então emenda animadamente em Nine In The Afternoon. Apesar das semelhanças propositais com a segunda parte de A Day In The Life, essa faixa é muito próxima das músicas antigas da banda, o que explica o fato de ser o primeiro single do novo álbum.
A canção seguinte, She's a Handsome Woman, foi a primeira a provocar em mim aquela sensação de que os Beatles poderiam tê-la composto, particularmente nos primeiros 20 segundos, quando o coro canta Go On, e em todas as vezes que a banda volta a esse trecho ao longo da canção.
Do you know what i'm seeing chupou parte da linha melódica de Norwegian Wood, música do Rubber Soul, mas o refrão é bem diferente e proporciona o elemento chiclete. Essa você vai querer colocar para repetir, acredite.
E as semelhanças continuam. Northern Downpour e Imagine, When The Day Met The Night e Within You Without You, a bateria a la Ringo de From a Mountain in the Middle of the Cabins e, nossa!, Pas De Cheval poderia perfeitamente ter saído de um disco como Rubber Soul.
I have friends in Holy Spaces pode ser bastante esclarecedora: "You remind me of a few of my famous friends", diz a letra. É exatamente isso. Ninguém está louco se acha que esse disco soa como algo que alguém já fez. Eles admitem, essa é a intenção. As semelhanças não estão lá por acaso.
"Take a chance, take your shoes off, dance in the rain", convidam. E aí, quem aceita?
Panic era para ser mais uma daquelas bandas que passam eternamente despercebidas aos meus ouvidos, cujas mp3 eu baixaria apenas por baixar, só para ter. No entanto, qual não foi a minha surpresa quando, um belo dia, zapeando pelos canais de TV, deparei-me com o clipe de Nine In The Afternoon na MTV. Como grande fã dos Beatles que sou, não pude deixar de perceber as referências ao Fabulous Four e fiquei curiosa o suficiente para realizar uma rápida pesquisa no Google. Descobri que o Panic estava para lançar um novo disco, Pretty Odd, e que, aparentemente, em lugar de mingauzinho de aveia, estavam era consumindo muito, muito, muito BEATLES como inspiração. OK. Ganharam a minha atenção.
Pretty Odd está a milhares de anos luz de Fever, mas isso não significa que seja algo absolutamente original. Pelo contrário. Brendon Urie, Ryan Ross e parceiros certamente passaram longas horas em companhia de seus velhos LPs dos Beatles - Rubber Soul, Revolver e, principalmente, Sgt. Peppers - tentando aprender o segredo da música pop diretamente da fonte.
Imagino que as freqüências psicodélicas afetaram a mente dos rapazes ao ponto de não saberem mais a diferença entre utilizar influências para criar algo novo e utilizá-las para criar rascunhos do que poderiam ter sido músicas da sua banda preferida. Essa é a sensação que prevalece durante toda a experiência de escutar Pretty Odd, e basicamente resume a questão. Não, não é uma cópia dos Beatles. Não, não é um original do Panic At The Disco. É... algo entre os dois polos. E eu gostei.
Panic! At The Beatles
Pretty Odd inicia com uma fanfarra a la Sgt. Peppers, com direito a background do público gritando e tudo o mais. A introdução, que recebeu o nome de We're So Starving, tranquiliza os fãs com frases como "You don't have to worry cause we're still the same band" e então emenda animadamente em Nine In The Afternoon. Apesar das semelhanças propositais com a segunda parte de A Day In The Life, essa faixa é muito próxima das músicas antigas da banda, o que explica o fato de ser o primeiro single do novo álbum.
A canção seguinte, She's a Handsome Woman, foi a primeira a provocar em mim aquela sensação de que os Beatles poderiam tê-la composto, particularmente nos primeiros 20 segundos, quando o coro canta Go On, e em todas as vezes que a banda volta a esse trecho ao longo da canção.
Do you know what i'm seeing chupou parte da linha melódica de Norwegian Wood, música do Rubber Soul, mas o refrão é bem diferente e proporciona o elemento chiclete. Essa você vai querer colocar para repetir, acredite.
E as semelhanças continuam. Northern Downpour e Imagine, When The Day Met The Night e Within You Without You, a bateria a la Ringo de From a Mountain in the Middle of the Cabins e, nossa!, Pas De Cheval poderia perfeitamente ter saído de um disco como Rubber Soul.
I have friends in Holy Spaces pode ser bastante esclarecedora: "You remind me of a few of my famous friends", diz a letra. É exatamente isso. Ninguém está louco se acha que esse disco soa como algo que alguém já fez. Eles admitem, essa é a intenção. As semelhanças não estão lá por acaso.
"Take a chance, take your shoes off, dance in the rain", convidam. E aí, quem aceita?
Pretty Odd [2008]01. We re So Starving
02. Nine In The Afternoon
03. She s A Handsome Woman
04. Do You Know What I m Seeing?
05. That Green Gentleman (Things Have Changed)
06. I Have Friends In Holy Spaces
07. Northern Downpour
08. When The Day Met The Night
09. Pas De Cheval
10. The Piano Knows Something I Don't Know
11. Behind The Sea
12. Folkin Around
13. She Had The World
14. From A Mountain In The Middle Of The Cabins
15. Mad As Rabbits
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3 opiniões:
É, eu acho muita pretensão querer fazer músicas como os beatles (vide Oasis), mas veremos como isso ficou.
CD PERFEITO!! Não canso de ouvir... Não sou fã, nunca tinha ouvido, mas baixei sem pretensão alguma e o CD é ótimo!
Se existe uma banda perfeitaa; essa banda é Panic!
Não existee NADA melhoor.
São úniicos, excluusivos.
Sou muito fã deeles desde o A Fever You can't sweat out. :D
não troco eles por naadaa :D
O CD táa perfeitoo!
e achei até quase melhor ke o primeiroo!
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